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Ubud - Do filme Comer Rezar e Amar! ( Parte 1)

Gente para tudo!!!

Eu amo esse filme Comer, Rezar e Amar com a Julia Roberts, e quando eu me dei conta que estava pertinho de Ubud, na Indonésia, e claro que tive que ir lá conferir um dos cenários desse filme ne?!

Eu sou muito suspeita para falar da Indonésia e da Tailândia, porque eu simplesmente amo esses dois países, toda vez que visito, eu tenho aquela sensação de paz, de estar em casa!

Com Ubud não poderia ser diferente, eu AMEIII a cidade!!!

Foi muito engraçado o jeito em que decidi ir para UBUD. Estava uma sexta feira em casa curtindo aquela preguiça, quando decidir assistir um filme. Fui no Netflix, e como não tinha nada de legal novo, decidir assistir novamente um dos meus filmes preferidos: Comer, Rezar e Amar.

Naquele mesmo dia a noite o meu marido chegou em casa e me disse que tínhamos que definir para onde iriamos no feriado de setembro, que o mesmo já se aproximava e que tínhamos que comprar as passagens. Na mesma hora veio aquela luzinha: UBUD! E foi assim que fomos parar 4 dias em Ubud!

Chegamos na quinta à noite no aeroporto de Bali (DPS), mas Ubud está mais ou menos a 1:40 de carro do aeroporto, e aí começa a primeira furada da viagem.

Nós optamos por não alugar um carro, porque quem conhece Bali vai me dar razão, lá o transito e insuportável se você está de carro, e a melhor maneira de conhecer a ilha é alugando uma scooter. Como já tínhamos isso claro, falamos: não vamos alugar um carro para ter gasto desnecessário. Pegaríamos um taxi até Ubud e lá alugaríamos a nossa motinha. Primeiro erro da viagem: gente, em Bali não sei se foi pelo horário que chegamos, mas o Uber só disponibilizava a opção de moto. Como seria inviável pegar uma moto fomos atrás de um taxi. O taxi foi a maior facada da história: 500 mil rupias (40 dólares), mas o pior nem foi isso, foi quando lembramos dentro já do taxi de um aplicativo parecido com o Uber que existe aqui na Malásia, chamado Grab. Quando fomos checar o Grab vimos que eles tinham carro em Bali e que o preço da corrida seria de apena 170 mil rupias. Ou seja, essa hora ficamos muito putos!! Pagamos quase 3X o valor à toa..., mas enfim coisas de viagens ne?!

Então fica a minha dica de ouro para quem vai viajar pela Ásia: assim que chegarem, baixem o aplicativo do Grab e antes de pegar taxi ou até mesmo Uber verifiquem se ele existe na cidade! Lembrando que o Grab na grande maioria das vezes funciona apenas para pagamento em cash, ou seja, cartão não da.

Chegamos no hotel mais ou menos meia noite e meia por causa do transito que estava demais, e aí veio a segunda surpresa da noite: o hotel não tinha serviço de quarto, e Ubud praticamente morre a partir das 23:30 ou seja, estávamos famintos e sem ter nada o que comer!! O que nos salvou foram duas bananas que estavam enfeitando a mesa do quarto.

Com isso deixo aqui a segunda dica de ouro para quem está viajando para as cidades como Ubud que são consideradas mais de interior. Galera, levem sempre aquele chips, ou barrinha de cereal, ou até mesmo biscoito para salvar na hora do sufoco. Como não tínhamos nada fomos dormir com fome! ☹

Mas nada como um dia após o outro, e aí sim no dia seguinte começou a nossa linda estadia por Ubud.

Eu particularmente amei o nosso hotel em UBUD! Vocês podem me chamar de patricinha, mas gente, cá entre nós, se for a Ubud e não pegar um hotel com piscina de borda infinita, com vista para os campos de arroz, não foi a Ubud ne?! (Brincadeiras à parte, devo admitir que demos muita sorte com esse hotel, ele tem apenas um ano que está funcionando então o preço dele ainda está superrrr em conta pelo que ele oferece. Demos muita sorte e com o nosso budget conseguimos pegar um hotel com piscina de borda infinita com vista para os campos de arroz por um precinho bemmm camarada).

O café da manhã foi uma delícia, e com um super visu! Adorei!!! O pessoal do hotel foi super prestativo e eles mesmos conseguiram a motinha para a gente, por um preço super camarada (75.000 rupias a diária, ou 5 dólares, muuuuuito barato!!). Para colocar gasolina foi 20.000 rupias para encher o tanque e dá para ir bem longe!

Depois de recarregar as energias partimos para desbravar a queridinha Ubud.

Nessa viagem optamos por experiencias novas, e por isso escolhemos uma aula de culinária balinesa, e um trecking num vulcão!

A nossa aula de culinária seria na sexta, nosso primeiro dia, e como o pessoal da escola pegaria a gente no hotel as 15:00, decidimos por ver as atrações do centrinho e ficar mais próximo do hotel nesse primeiro dia.

Nossa primeira parada foi, claro, na feirinha. Gente, não sei vocês, mas eu amoooooo feirinha!!! Acho que encontramos tantas coisas legais, e com preços bacanas....

A feirinha, ou melhor, Ubud Market é super legal. Lá você encontra de tudo: roupas, bolsas, artigos para casa, decoração... O mais importante para ir nesses mercados é saber pechinchar. Antes eu ficava com vergonha de fazer isso, as coisas já são tão baratas que o pessoal me falava o preço e eu aceitava...

Mas aí com essas andanças pelo mundo comecei a ficar mais esperta e hoje pechincho tudo! E vale muito a pena consegui fazer umas comprinhas no mercado tendo até 60% de desconto nos valores por pechinchar! Nós não testamos, mas uns amigos inclusive nos disseram que é possível pechinchar em lojas de marca!

Saindo do mercado passamos pelo Ubud Water Palace, um lugar super legal que a noite vira cenário de uma performance de dança balinesa (mas para frente falarei dessa experiencia) ...

Eu aconselho a tirar fotos durante o dia, pois a noite eles montam um palco e aí as fotos não ficam tão legais!

Nossa próxima parada foi a floresta dos macacos (Monkey Forest). Como é uma floresta, não foi necessário vestir o sarong (saias que temos que usar antes de entrar nos templos). Gente, a floresta dos macacos é super legal, a paisagem é bem bonita, mas é um lugar que, como se diz, você tem que ficar com um olho no padre e outro na missa... os macaquinhos podem ser uma gracinha, mas a primeira vacilada que você der, eles vão tentar roubar os seus óculos, a sua câmera, a sua garrafinha... enfim não se deixem enganar. E o mais importante nunca encarem um macaco, se você encarar ele, pode ter certeza que ele virá atrás de você!

Eu sempre que vou nesses lugares me divirto com os chineses, na verdade as vezes não sei bem o que passa na cabeça deles.... Na entrada do parque temos uma placa de todo tamanho, pedindo que não alimente os macacos, mesmo porque eles podem nos transmitir doença ne galera?! Enfim.... Chega uma parte da floresta que tem uma fonte e os macaquinhos geralmente ficam brincando na agua.... Um chinês então decidiu que queria tirar uma foto com o macaco no colo... Gente foi super engraçado... Ele sentou na beirada da fonte e veio aquele macaquinho, super fofinho, veio como se fosse um gatinho quando quer carinho sabe? Todo manhoso e deitou no colo do menino.... Passados 2 minutos, juntaram mais dois macacos no colo do menino, ele e os pais achando lindo, tirando altas fotos, até que de repente o macaco que estava todo dengozinho começa a morder e arranhar de forma agressiva o menino... Claro que ele levantou na mesma hora e começou a gritar, por sorte acho que os macacos se assustaram e foram embora. Foi uma cena bem engraçada, e perigosa ne gente? Vai que esse macaco tem alguma doença e morde esse menino? Fica então uma dica muito importante quando for fazer esse tipo de passeio, os animais são bonitinhos, uma gracinha, mas é sempre importante manter aquela distancia de segurança... hehehehe

Depois de ver os macaquinhos, como já era meio dia e estava muito quente, nada melhor que uma cervejinha ne? Andando pela rua principal achamos um lugar super legal, o Folk Ubud (http://www.folkubud.com/). Essa dica vale ouro inclusive para quem estiver em hostel que não tenha piscina, já que na parte da frente temos o restaurante, e na parte de trás uma espécie de beach club, você paga 50.000 e pode usufruir da piscina e de toda a estrutura que eles dispõem, como cadeiras para tomar sol, vestuário... Vale super a pena, as bebidas tem um preço ótimo e a comida estava com a cara muito boa apesar de não termos provado.

Depois da nossa cervejinha, seguimos para o Goa Gajan Temple. Assim como todos os outros não caia na pegadinha de comprar uma canga na porta, pois eles emprestam o Sarong. Eu achei esse templo super legal. O que mais me chamou a atenção nele, é o fato de ele ter sido construído em uma caverna. A caverna na sua parte de fora é toda esculpida, e a porta de entrada é pela garganta de um dos monstros. Eu particularmente não estava muito animada para entrar nessa caverna, pois detesto morcego, e nunca se sabe ne?! Mas até que valeu a pena, ela é super curtinha, e lá dentro tem 3 altares, em um deles está o deus elefante Ganesh, o deus da inteligência e da sabedoria. Os altares são bem legais, mas a única coisa que não gostei e que me incomodou foi aquele monte de incenso acesso dentro da caverna (você nem consegue ficar muito tempo dentro por causa disso, imagina ficar em um lugar pequeno e abafado com o cheiro de uns 40 incensos queimando) .... Eu amo incenso, mas realmente era too much!

Como disse no começo que iriamos fazer uma aula de culinária e teríamos que estar no hotel as 15, depois de visitar o tempo seguimos direto para o hotel, e foi ótimo pois ainda conseguimos descansar e aproveitar um pouquinho a piscina antes de seguir para a nossa aula.

Gente, eu particularmente amei a experiencia da aula de culinária, e se vocês ainda não tiverem feito eu super recomendo, inclusive quero tentar conciliar isso com as nossas próximas viagens pelo sudeste asiático. Em Ubud são vários lugares que oferecem esse tipo de experiencia, e depois de pesquisar na internet, comparar preços, e o que cada um oferecia, eu optei por fazermos a nossa aula na Paon Bali (a reserva pode ser feita inclusive pelo site deles).

A aula de culinária funcionou assim: nós chegamos e fomos recebidos com um drink (suco de limão) de boas-vindas, depois fomos encaminhados para onde seria a aula, a nossa turma ficou com o terraço com uma vista bem bonita para alguns campos de arroz. Quando chegamos na cozinha, todos os alimentos que íamos utilizar já estavam lavados e a postos. Começamos a fazer as apresentações e a dona da escola a querida Wayan, explicou para a gente como iria funcionar a aula. Gente, se vocês tiverem oportunidade de conhece-la, vão ver que ela é uma figura, superengraçada, divertida e adora ou melhor ama tirar fotos (e chamar seus alunos de “honey”).

E aí a nossa aula de culinária começa! Nós preparamos uma entrada, uma salada, um prato principal e claro uma sobremesa. Eu amei ter tido essa experiencia!! Nós fazemos todos os preparos desde cortar os alimentos, até prepara-los na frigideira, e enquanto íamos preparando, eles iam nos explicando para que servia cada ingrediente, e quais substituições poderíamos fazer no nosso país caso quiséssemos reproduzir os pratos... no final da aula nos reunimos todos na mesa, e jantamos a comida deliciosa preparada pela gente! A aula de culinária é uma experiencia legal para conhecer um pouquinho mais da cultura local e também para conhecer pessoas novas. No nosso grupo, por exemplo, tinham 15 pessoas de vários países diferentes. Ah e já ia me esquecendo, no final da aula ganhamos um caderninho com todas as receitas que aprendemos! Demais ne? Já estou doida para convidar uns amigos para preparar um delicioso jantar balinês.

No dia seguinte, depois daquele café da manhã maravilhoso, era hora de pegar nossa motinha e nos aventurar pelas estradas de Ubud, em busca do mais bonito campo de arroz, o Tegallalang Rice Terrace.

Assim que chegamos no Tegallalang, ficamos surpresos pelo fato de não ter que pagar para entrar (oficialmente). Eu digo oficialmente pois em cada ponto do terrace vão ter barraquinhas de locais vendendo suco, agua de coco, e para você conseguir passar na ponte que leva de um lado para o outro você precisa fazer uma doação. Eles não estipulam valor, mas ficam putos se você dá moeda, ou seja, uma dica muito importante é: leve dinheiro trocado, principalmente em nota. Pelas minhas contas devemos ter passado por uns 4 pedágios. Outra dica importante, como é um lugar bem turístico, alguns trabalhadores ficam lá com seus chapéus, seus cestos, foices, e te chamam para tirar foto. Tenham em mente que a partir do momento que você aceitar tirar a foto, você vai ter que fazer uma “doação”. Eu claro, como adoro esse tipo de chamarisco (como gosta de dizer um amigo meu), tirei a minha fotinha!

Continua.....

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